segunda-feira, 25 de junho de 2012

CONSTRUINDO HOJE O NOSSO FUTURO!



    Os tempos atuais estão impregnados pelo pluralismo filosófico, político e religioso. A orientação existencial e os valores absolutos que dão dignidade a vida pouco a pouco vão se corrompendo com o auxilio brutal da mídia. Com isto, abre-se espaço para o materialismo travestido de doutrina neoliberal para aqueles que buscam a felicidade aqui e agora. E para o misticismo para aqueles que sem esperança na sua angustia interior, buscam a transcendência. 
    Para o primeiro grupo, a construção de uma sociedade capitalista com liberdade econômica, mercado livre e competitivo, consiste seu ideal, seu projeto, sua filosofia existencial. Para o segundo grupo, sem condições de participar do projeto materialista do primeiro, os pobres, os miseráveis e marginalizados do processo, existe a possibilidade do sobrenatural, do místico, do mágico, da solução simplista.
   Ai, temos a idolatria, o esoterismo, o espiritismo, os evangélicos com uma proposta de céu, sem saber como chegar lá, prosperidade material sem compromisso com o reino de Deus e sua justiça, uma colcha de retalhos de doutrinas e bênçãos desencaixadas com o propósito eterno de Deus. 

   Não existe uma visão clara de edificação da igreja dentro do processo histórico, onde ela possa oferecer ao mundo aquela segurança e senso de destino agora e transcendente. Precisamos redescobrir como Paulo, a filosofia divina através da igreja, para que zelosamente cada um possa contribuir com o processo de construir hoje, nosso futuro.
Senão, como diz Provérbios 29.18: “Sem profecia (visão), o povo se corrompe...”

   Texto:Ademir Ifanger, publicado no Boletim Informativo da Igreja Evangélica Menonita . Ed. junho/2012.
   Se você leu o "quem sou eu" no inicio do blog ,viu que gosto de compreender            os dias atuais, e esse texto joga luz em acontecimentos nos dias de hoje,resta-nos buscar uma visão clara da igreja ,quem ela é e para que foi chamada, Que o Pai nos ajude nisso!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

FLORES BRANCAS NA CASA

 Ao entrar em uma loja, vejo um arranjo de flores brancas, em meu coração percebo sentimentos de paz, sentimentos profundos de liberdade, quero cantar louvores com a alegria da minha alma!
  Comprei-as e ajeitei-as na sala. Olhando agora para elas percebo que são poucas para expressar o que sinto, preciso de mais! Ora, se elas representam a paz invadida em minha alma, há lugar para muitas outras.
  Paz e liberdade encheram meu coração nesses dias na mesma proporção de um fardo pesado que sai de meus ombros nesse meados de ano. Quero fazer poesias, mas falta-me o dom.

                                "Liberdade, liberdade,
                                Abre as asas sobre nós
                                Das lutas na tempestade
                                Da que ouçamos tua voz"

    Para quem não sabe, esse é o refrão do Hino da Proclamação da Republica escrito em 1890 por José C. C. M. Albuquerque, e não um samba enredo, mas voltemos à liberdade, as flores brancas estão para mim, qual esse hino para a proclamação da república, um símbolo, algo representativo das asas da liberdade estendidas sobre minha cabeça, das lutas na tempestade, eu hoje ouvi a sua voz.
   A paz, a liberdade, as flores na casa se deve à fidelidade do Pai, o sustentar de Deus nos anos passados.
   Sofrimentos e angustias marcaram a primeira década do século e insistiam em ficar, todavia, a mão do Senhor fora forte para comigo. Gostaria de traçar maiores considerações sobre a liberdade, mas ficará para outra etapa, por enquanto tributarei minha gratidão ao Deus da minha alma!


"Bendito seja o Senhor, que engrandeceu a sua misericórdia para comigo,numa cidade sitiada!"                (Salmo 31:21)
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