quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Ucrânia escolhe pastor para presidente interino

   
A Ucrânia atravessa um momento de crise institucional, com a deposição do presidente Viktor Yanukovich por conta de  protestos no país contra a política internacional adotada por ele. Apesar da crise e das mortes entre forças militares e manifestantes,(foram mais de 100 mortes e de 2000 feridos) o momento de efervescência social uniu cristãos católicos, evangélicos e ortodoxos, que pedem paz.
    Yanukovich foi deposto pelo congresso do país, e agora as autoridades procuram pelo ex-presidente para cumprir um mandato de prisão. A crise no país se iniciou quando o então presidente negou um acordo comercial com a União Européia para estreitar ainda mais os laços com a Rússia, algo rejeitado pela população.
    O presidente interino do país, Oleksander Turchynov, indicado para comandar a transição política da Ucrânia, é um pastor evangélico e tem uma longa carreira política. Aos 49 anos, lidera uma pequena Igreja Batista, e concilia seu ministério com suas atividades públicas.
    Segundo informações do Jornal Nacional, apesar de aceitar o desafio, Turchynov já avisou que não concorrerá nas próximas eleições, abrindo a disputa para todos os grupos políticos.
    Informações do WNYT, a União de Igrejas Evangélicas da Ucrânia se reuniu para selar uma posição a respeito da crise, e publicou um documento pedindo que a sociedade ucraniana ponha fim à violência. Um trecho do comunicado diz que - "Sem arrependimento, graça, perdão e reconciliação, o país continuará dividido e em conflito", acrescentando: - " Esta é a pré-condição para uma profunda transformação espiritual da Ucrânia... Apelamos às igrejas evangélicas da Ucrânia que sirvam para trazer a paz entre as pessoas e curar as feridas da guerra"
    Que Deus abençoe a Ucrânia trazendo a paz, e esse irmão que ora a governa.

Fonte: Gospel +
Foto: EFE- Uma manifestante clama a Deus de joelhos no chão no centro de Kiev, durante protestos.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Descansa

Via Pão Diário
    Quanta gente cansada! (Inclusive eu). É o espírito do nosso tempo: trabalhar - e o resultado é o cansaço físico e mental.
    Não há tempo para meditação espiritual. Somos bombardeados todos os dias com más notícias, problemas, tensões e a propaganda desenfreada tentando convencer-nos de que ainda precisamos da última novidade do mercado.
    Como cristãos, desejamos muito sentir a presença de Deus no meio de tudo isso. Sabemos que com ele podemos descansar.
    Os israelitas sentiam a presença de Deus, a sua glória residia com eles. Nos salmos se lê que ele habitaria em sua terra ( Salmo 85:9). A glória ( shekina, kabod ) é a soma total dos atributos de Deus. Ele é graça, verdade, bondade, misericórdia, justiça, conhecimento, poder, eternidade.       Quando dizemos que Deus está presente, que sua glória reside entre nós, entendemos que todos os seus atributos estão presentes. A glória de Deus é que esses atributos se manifestem ao seu povo.
    A presença da glória desse Deus maravilhoso em nossa vida nos tranquiliza. Ela se manifestou em Jesus e nele podemos ver claramente sua graça, verdade, bondade, justiça e misericórdia e também seu poder. Ele é o próprio Deus. E porque ele está presente na vida do cristão, este pode descansar no meio de uma sociedade cansada. Se tivermos Jesus em nossa vida, se formos cristãos e entendermos que pertencemos ao reino de Deus, o nosso desejo será viver com sua presença diária, sentir a sua glória e descansar nele.
    O povo de Israel tinha a certeza que Deus "ia adiante deles" ( Êxodo 13:21), e Moisés disse que não iria com o povo se Deus não caminhasse com eles. ( Êxodo 33: 12-23).
    Aprenda a viver na presença de Deus e a descansar nele, e sua glória estará sempre com você. Proponha-se a não contaminar-se com a vida contemporânea, mas deixar a glória de Deus brilhar em você...( esse é um alvo para mim também).

João Fernandes Garcia- Pão Diário 2013

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A mídia vai criar um mito

Por Ligia Martins de Almeida
    Os jornais e revistas estão felizes. Conseguiram dar uma cara aos black blocs, culpados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade. E, para alegria dos pauteiros sensacionalistas, a cara dos black blocs é uma morena miúda, de cabelos curtos que, como se não bastasse, ganhou dos colegas de confusão o apelido de Sininho.
    Se a cara dos black blocs fosse a dos mascarados, o apelo seria bem menor. A verdade é que até agora, as imagens de TV ou fotos de revistas e jornais não tinham dado destaque às mulheres entre os mascarados. Naquela multidão usando bonés e máscaras, a cara limpa de Sininho, faz a alegria dos fotógrafos.
    Conhecida até outro dia apenas por seus seguidores no Facebook, Elisa Quadros ganhou perfil no diário gaúcho Zero Hora, matéria grande no Globo e, a glória das glórias, virou capa de Veja no domingo (edição 2361, de 19/2/2014).
    Na matéria "Os segredos de Sininho", Veja diz:
    "Três personagens foram fundamentais para revelar a face mais sinistra dos black blocs: Fábio Raposo, o Fox, que carregou o rojão que atingiu o cinegrafista; Caio Silva de Souza, o Dik, que levou o artefato até perto da vítima; e Elisa Quadros, a Sininho, militante ativista (a definição é dela) que surgiu do nada para oferecer "assessoria jurídica" aos dois acusados e não parou mais de aparecer."
    Enquanto os dois presos são considerados "peões" do movimento, Elisa é definida pela revista como "parte da elite que decide e dá ordens e faz a ponte entre os black blocs e a parcela da classe política que nutre simpatia pelo grupo"
Para justificar a definição de Elisa como uma das chefes do movimento, Veja diz que ela é "articulada, gosta de mandar- em passeatas, é vista apontando a direção a ser tomada pelos mascarados."
    Mais objetivo, o Zero Hora, de Porto Alegre , fez um longo perfil da moça, sem no entanto, considera-la parte da chefia dos black blocs.
    Nessas matérias sobre Elisa Quadros, há uma constante de mau jornalismo: fala-se muito sobre ela, mas ninguém abre espaço para a moça.Tudo o que se sabe sobre ela é o que os outros disseram ou o que ela postou no blog. Talvez uma entrevista bem feita - ela alega que a Rede Globo cortou a entrevista dela e distorceu suas declarações- sirva para destruir o mito que a mídia está criando.
    O futuro da nova celebridade depende das próximas ações dos black blocs. Porque a imprensa, bem sabemos, vai esquecer dela assim que surgir outra musa para ocupar esse espaço. De preferência uma musa bonita e sensual e que não assuste ninguém.
    A verdade é que se a pessoa morta pelos black blocs não fosse jornalista e se o líder  conhecido  não fosse uma mocinha bonitinha, a história seria bem diferente, sem direito a perfil nos jornais e muito menos capa de Veja.
Ligia Martins de Almeida via Observatório da Imprensa 


domingo, 9 de fevereiro de 2014

Você viu essa notícia?

 
Diários privados do Papa João Paulo II publicados esta semana revelaram detalhes sobre a vida do líder, que esteve à frente da  Igreja Católica de 1978 a 2005.
    Suas inquietações foram reveladas por Stanislaw Dziwisz que era secretário pessoal do Papa, e guardou os escritos, e agora publicou-os em livro.
     Segundo a Reuters, os diários publicados são anotações feitas pelo Papa, e que ele queria que fossem queimadas, Dziwisz contrariou as orientações que recebera, preservando os documentos, ele se justifica  no prefácio do livro, dizendo que não queimou porque os textos contém a chave para a compreensão da vida espiritual de João Paulo II. Os arquivos resultaram no livro "Nas mãos de Deus, Notas Pessoais 1962-2003" (em tradução livre) de 640 páginas.
    Pela mente de Karol Wojtyla, passaram dúvidas a respeito das habilidades exigidas de um sacerdote:
    -Será que anuncio o evangelho com total convicção? Qual linguagem devo usar com as pessoas?  Perguntava-se se estava fazendo o suficiente para servir a Deus.
    -Eu amo a palavra de Deus? Eu vivo por ela? Eu o sirvo de bom grado? Ajuda-me Senhor, a viver de acordo com sua palavra.
    Talvez você se pergunte porque esta notícia me chama a atenção, em verdade, me faz refletir, a divulgação em livro de inquietações assim, nos mostram um Papa mais humano e ciente de que tinha um chamado. Vejo que somos todos iguais no desejo de acertar.
    Todos nós passamos por momentos assim, quem sabe e exerce um chamado muitas vezes faz a si mesmo tais perguntas, pois queremos servir a Deus e à igreja com graça e de forma que agrade o Pai.
    Em situações difíceis nos atribulamos, nos inquietamos, ou nos balanços que hora ou outra fazemos de nossa vida, as perguntas surgem, mas não significa vacilo na fé, nem que vamos desistir, apenas que somos pessoas normais, que servimos a Deus e enfrentamos as angústias das pessoas normais.
    Momentos angustiosos assim, são muito bons, sabe porque? Porque normalmente nos levam mais perto de Deus, ele responde e nos ensina, nos revela, clareia nossos atos e nos concede visão do reino.

Fonte: Gospel+  - Veja.com 
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