quinta-feira, 11 de junho de 2015

Deus te ama, quem não te ama somos nós

   
O Brasil não é mais o país de todas as raças e crenças? Sua diversidade peculiar graças aos imigrantes que aqui aportaram, produziram um povo pacífico, tornando-nos mais amáveis para com todas as culturas. Isso acabou.
    Há alguns anos iniciou-se um movimento de preservação de direitos, direito dos negros, dos índios, dos presidiários, e dos homossexuais. Leis foram criadas e outras ainda tramitam no congresso, mas o que iniciou como proteção acabou por eclodir em guerra, dividindo família, amigos, conhecidos e desconhecidos, hoje o Brasil é um país polarizado, de um lado cristãos e de outros não cristãos, gays e héteros.
    Os últimos acontecimentos da parada gay, com  repercussão imediata nas redes sociais, imediatamente todos vimos as fotos de cruzes e símbolos cristãos usados como forma de protesto pelos participantes, compartilhadas pelos ofendidos e pelos apoiadores, discursos de ódio inflamado e outros que atribuem aos que se sentem ofendidos rótulos de hipócritas, poucos foram os apaziguadores.
    Os gays querem ter reconhecido seu direito de existência, manifestação, casamento, se declaram normais e querem vida normal. Até aqui tudo bem, cada um faz suas escolhas e optam pelo modo de vida que desejam.
    O que não está funcionando é que parece que por força de lei, querem fazer descer "guela abaixo" dos héteros e cristãos que essa deve ser a regra de vida para todos e inclusive ensinado nas escolas alterando projetos pedagógicos, quem não concorda é imediatamente tachado de homofóbico.
    A ciência diz que cromossomos diferem masculino e feminino, Y e X respectivamente, a bíblia diz que o Criador fez macho e fêmea, então a ciência nesse ponto embasa o criacionismo. Digo isso porque a voz que se levantou contra leis arbitrárias, amorais, impositivas contra-culturais foi a voz dos cristãos.
    E aí a "coisa pegou". Aquela divisão que falei acima revelou-se clara, cristãos e gays posicionaram-se polarizados. Os Gays dizem que querem ser amados e aceitos, mas aí na passeata utilizam-se de símbolos cristãos e conseguem justamente o contrário, despertam ódio e indignação.
    Se querem ser considerados normais, porque precisam de leis de proteção? No ano passado o Ministério da Cultura lançou um projeto de intercâmbio e difusão cultural com bolsa de 12 meses paga pelo estado e entre os contemplados estão os seguimentos: "culturas indígenas, ciganas, populares, quilombolas e LGBT", o texto continua: "indivíduos com deficiência, diversidade de gênero, irmandade de negros, povos de terreiro e imigrantes". O objetivo é difusão cultural, a responsável pela pasta era a então Ministra Marta Suplicy, conhecida por sua militância gay. (Confira aqui). Faço uma pergunta: isso é aceitável?
   Se querem ser amados, porque ultrapassar todos os limites profanando objetos de culto alegando direito de expressão?
   Penso agora nas pessoas de meus relacionamentos que têm opção sexual diferente, como alcança-las com tanto ódio pairando no ar?
    Penso também nos ofendidos, há que se ter respeito com eles.
    Essa guerra não termina tão fácil, creio que todos precisamos dar um passo em direção à bandeira branca, em direção á paz, os cristãos entendendo que escolhas pessoais não nos dizem respeito, e os gays que a liberdade também é estendida á consciência de fé.




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