sábado, 18 de julho de 2015

A crucificação de Jesus na visão de um médico:

Foi em 1983 que li um texto homônimo, quase semelhante que me causou grande quebrantamento, era nova convertida. Nunca o esqueci, deparei-me com ele na internet e reproduzo aqui para vocês: 
  "Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso, portanto escrever sem presunção a respeito de morte como aquela.
A paixão física de Jesus Cristo começou no Getsêmani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. "E estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra" Lucas 22:44. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra. 

  Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue. Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). 

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A Igreja precisa retornar à simplicidade

A igreja necessita limpar-se do lastro que foi estendido ao longo dos séculos e voltar-se para a fundação estabelecida por Cristo e seus apóstolos. Voltar ao poder e espiritualidade que caracterizou seu início. 
A igreja precisa se ​​livrar da influência da filosofia que foi misturado nos seus primeiros séculos e voltar ao KERIGMA loucura apostólica para os sábios deste mundo, mas o poder de Deus para aqueles que acreditam. Você precisa voltar para a simplicidade do didaké de Jesus, e acredito que é a sabedoria que pode transformar o mundo. 
A igreja tem de ser limpa a partir da estrutura imperial que copiou o Império Romano, embriagados pelo poder, ambição, riqueza, luxo, fama, pompa e vaidade e retornar ao modelo de Cristo, modelo de serviço, humildade e amor. Estar perto dos pobres, do sofrimento e dos pecadores para cumprir sua missão redentora.
   
A igreja precisa deixar as cerimônias e os ritos sem vida. Liturgias estruturadas. Voltar para a oração simples, cantando ao ar livre, louvor espontâneo e liberdade do Espírito em suas assembleias e reuniões.
A igreja precisa retornar para as casas para viver a verdadeira koinonia e o pastoreio eficaz. A chorar com os que choram, para servir uns aos outros e para partir o pão com alegria e singeleza de coração.
A igreja precisa se livrar da supremacia da razão, o intelectualismo estéril, do relativismo moral, o veneno da teologia liberal, e voltar para o domínio do espírito sobre a razão como uma criança e crer na verdade revelada.
E nestes tempos mais recentes, a Igreja precisa cuidar das propostas do pós-modernismo, um espiritualismo sem Cristo, o pragmatismo que produz "resultados", do relativismo moral, de uma religiosidade amoral. Precisamos voltar aos absolutos de Deus, para a centralidade de Cristo, e acreditar na imutabilidade da Palavra de Deus. Ela deve retornar para a base e fonte.

Jorge Himitian
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