segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Discipulado entre mulheres de diferentes gerações-parte 3

Por Leeann Stiles - Parte 03 -  Fruto rico 


Por que as mulheres mais velhas e mais jovens na igreja devem criar amizades e formar relacionamentos de discipulado? A resposta mais importante é que a Bíblia nos diz para fazermos isso. E à medida que desenvolvemos essas amizades, o fruto é realmente rico.
Através do discipulado passamos adiante a verdade do evangelho, para que as mulheres cheguem à fé e cresçam na fé. Esses relacionamentos testemunham a nós das misericórdias de Deus, que se renovam a cada manhã e a cada geração. Com um pouco de incentivo, um pouco de treinamento, e um número crescente de bons modelos, a igreja de Jesus será cheia de mulheres a discipular outras mulheres, para servi-lo fielmente em todos os chamados de nossas vidas.
Leia aqui a Parte 01
Leia aqui a Parte 02- Criando uma cultura de discipulado.

Por: Leeann Stiles. © 2016 The Gospel Coalition. Original: Como Promover Discipulado Entre Mulheres de Diferentes Gerações. Tradução: Ethel Friggi.  © 2016 Ministério Fiel
Nota do editor: Este artigo faz parte de uma série que aborda questões específicas relacionadas com o ministério entre as mulheres através da igreja local. Temos uma equipe de mulheres animada para responder a um seleto número de perguntas. Por favor, envie todas as perguntas sobre ministério de mulheres para nossa coordenadora de Iniciativas para Mulheres, Mallie Taylor (mallie.taylor [@] thegospelcoalition.org).
Em seguida, faça questão de obter uma cópia do livro “Ministério de Mulheres: Amando e Servindo a Igreja por meio da Palavra” (Editora Fiel). Este livro apresenta uma visão para o ministério entre as mulheres que é fundamentada na Palavra de Deus, cresce no contexto do corpo de Cristo e tem como objetivo a glória do Filho de Deus.  Você também pode participar de uma das Conferências para Mulheres do The Gospel Coalition.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Promovendo discipulado entre mulheres de diferentes gerações-parte 2

Por Leeann Stiles  Parte 02 -  Criando uma cultura de discipulado

Alguns anos atrás, os presbíteros da nossa igreja começaram a conduzir nossa congregação na promoção de uma cultura de discipulado – queríamos amadurecer como corpo de cristãos que se ajuda mutuamente no aprendizado sobre como seguir a Cristo, à luz da sua Palavra. Conforme consideramos como promover este discipulado entre as mulheres, as nossas ideias giraram em torno de três verbos: encorajar, ensinar e modelar.
 1. Encorajar 
 Embora a maioria das mulheres cristãs tenha uma ideia do valor das amizades entre gerações, é necessário um pouco mais de estímulo. Nossa igreja simplesmente começou a falar sobre o assunto. Nas reuniões de mulheres nós passamos a reservar um tempo para compartilhar a visão das mais experientes, e a encorajar as mulheres a começar a orar sobre como elas poderiam alcançar umas às outras. Trouxemos à tona o valor dos relacionamentos de discipulado nos estudos bíblicos, nos almoços da igreja, ao responder a perguntas sobre ministérios de mulheres — basicamente utilizamos todas as chances que tivemos. Eventos para mulheres, pequenos grupos e equipes de ministério forneceram oportunidades para conhecer e começar amizades com mulheres de fora dos nossos círculos homogêneos.
Pela graça de Deus, a ideia lentamente pegou. As mulheres mais velhas e as mais jovens começaram a reunir-se — lendo a Palavra de Deus, examinando suas vidas à luz dela, orando para caminhar de acordo com ela.
Nós também tentamos afirmar e apoiar. Nossos pastores e presbíteros trouxeram palavras de encorajamento. Sugerimos bons materiais para leitura e estudo nas reuniões, bem como métodos de entendimento das Escrituras em pares ou em pequenos grupos. Os líderes gentilmente recusaram-se a assumir situações de confusão, aconselhando e orando por aqueles que já estavam envolvidos na resolução.
 2. Ensinar
Muitas mulheres sentem que não estão prontas para discipular alguém mais jovem. Isto pode ou não ser verdade. Se somos mais experientes, devemos nos perguntar por que nos sentimos despreparadas. Nós estamos levando o nosso próprio crescimento espiritual a sério? Temos ponderado sobre as maneiras pelas quais Deus tem nos conduzido ao longo dos anos? Estamos nos dedicando ao estudo das Escrituras, à oração, ao aprendizado da teologia, à leitura de bons livros? Se assim for, podemos orar por confiança guiada pelo Espírito para nos abrir e compartilhar um pouco do que temos aprendido. Se não, podemos começar a nos dedicar a crescer em Cristo — não apenas para nosso próprio bem, mas para o crescimento dos que nos rodeiam. Talvez possamos nos ajuntar com uma outra mulher para aconselhar uma mais jovem, como Sneha fez.(Sneha foi citada na parte 01)
Além de incentivar o crescimento pessoal, as igrejas podem oferecer ajuda através do ensino e do treinamento. Nosso pastor, por exemplo, criou três classes de seis semanas para as mulheres – ministradas por mulheres, focando nas disciplinas espirituais, como discipular alguém, e nos versos de Tito 2, especificamente para mulheres. Outros organizaram retiros de mulheres com foco nestes temas. Ensino informal em pares ou em pequenos grupos reforça o que ouvimos em encontros maiores. Pela graça de Deus nós estamos crescendo em nossa determinação e capacidade de fazer o bem, no sentido espiritual, uns para com os outros, ao invés de apenas distribuir uma sabedoria mundana.
 3. Modelar
Finalmente, as mulheres precisam ver bons modelos. O mundo que nos rodeia está oferecendo todos os tipos de modelos. Nós, na igreja, então, devemos demonstrar o fruto de piedade em toda uma variedade de chamados, conforme compartilhamos nossas vidas juntos.
Tenho o privilégio de conhecer mulheres que fazem isso de maneiras maravilhosamente criativas. Eu mencionei Kristie e Sneha. Mas há também minha amiga Joanne, que convidou mulheres recém-casadas e jovens mães para uma manhã em uma praia próxima, e usou este tempo para falar de casamento e maternidade. Ela encontrou muitas oportunidades proveitosas para acompanhar essas mulheres individualmente.
Sarah e Joanna reuniram um grupo de meninas da universidade e montaram um painel de mulheres maduras para colocar suas perguntas. Uma animada discussão surgiu, e amizades foram formadas e têm continuado a se desenvolver.
Eu dei apenas alguns exemplos; as possibilidades de fomentar discipulado criativo são infinitas. (Discussões auxiliares e sinceras sobre este assunto podem ser encontradas no capítulo 7 do material do “Ministério de Mulher”, Jovens e Senhoras: Levando Tito a Sério”, por Kristie Anyabwile e Susan Hunt

 leia a parte 01 aqui  

Leia aqui a parte 03 - Fruto Rico

Por: Leeann Stiles. © 2016 The Gospel Coalition. Original: Como Promover Discipulado Entre Mulheres de Diferentes Gerações. Tradução: Ethel Friggi.  © 2016 Ministério Fiel


domingo, 8 de janeiro de 2017

Como promover discipulado entre mulheres de diferentes gerações

Por Leeann Stiles  Parte 01 - 
Por que as mulheres mais velhas e mais jovens da igreja devem fazer amizade e criar relacionamentos de discipulado? Nossas vidas são ocupadas, afinal de contas, e é bem mais tranquilo passar tempo com aquelas que são da nossa própria idade. Além disso, podemos nos perguntar que conhecimento ou incentivo teríamos a oferecer umas as outras. Talvez nós desejemos tais relacionamentos, mas achamos difícil desenvolvê-los.
Muitas mulheres estão perguntando a respeito de orientação e discipulado entre as mulheres na igreja.

Buscando a visão

Deixe-me compartilhar sobre uma visita à minha amiga Kristie. Ela me convidou para um chá de mulheres que ela e várias outras mulheres tinham organizado para a sua congregação. Depois de servidas as bebidas, a anfitriã pediu a várias participantes para contar testemunhos sobre a fidelidade de Deus. As histórias eram pessoais e comoventes. As mulheres mais velhas descobriram quão profundamente suas histórias encorajaram as mulheres mais jovens. Conexões foram feitas naquele dia, e amizades continuaram a se desenvolver.
E havia também Sneha, que queria aprender sobre como discipular mulheres mais jovens, mas não sabia por onde começar. Então, ela me convidou para se juntar a ela num encontro com uma nova cristã. Todos os sábados durante vários meses nós três estudamos a Bíblia, oramos e falamos sobre o chamado de Deus para nossas vidas. Sneha pegou a visão de discipular mulheres com a Palavra de Deus e agora ela se encontra com várias mulheres toda semana.
Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento nos instruem a investir em tais relacionamentos. As gerações mais velhas são chamadas a passar adiante histórias sobre a fidelidade de Deus e os desafios sobre apegar-se ao evangelho (Deuteronômio 5.11; Salmo 10.2; 2Timóteo 2.2; 4.1-4; 1Timóteo 15) Da mesma forma, as gerações mais velhas precisam de incentivo para perseverar em sua fé (Hebreus 6.11; 2Pedro 3). Tito 2.1-6 não podia ser mais claro: como parte de congregações centradas no evangelho, as mulheres mais velhas devem modelar comportamento reverente e temperado e ensinar virtudes que as mulheres mais jovens precisam conhecer.
Por: Leeann Stiles. © 2016 The Gospel Coalition. Original: Como Promover Discipulado Entre Mulheres de Diferentes Gerações. Tradução: Ethel Friggi.  © 2016 Ministério Fiel

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Enfim, chegamos vivos em 2017!

Carta Pastoral - Por Jamê Nobre
Aos meus companheiros de jugo,

Enfim, chegamos vivos em 2017!

Para alguns 2016 foi um ano quase interminável. Pensavam que o ano nunca iria terminar, pois esperavam que 2017 iria trazer coisas novas.
Outros, mais analíticos, olharam para o ano findo em busca de ensinamentos, lições, que podem ajudar a fazer de 2017 um ano melhor.
Mas, tanto um pensamento como outro me parecem se, no mínimo, equivocado, pois, tecnicamente, o que muda na passagem de um ano para o outro, é simplesmente um número.
As festas, as superstições, a roupa branca que muitos usam, não tem o poder de mudar, absolutamente nada.
Infelizmente, até no meio do povo de Deus existe essa falsa esperança de que a mudança de ano, traz mudança de circunstância, de caráter, de vida, enfim.
Um ano não é diferente do outro. Todos são iguais.
Mas o que faz a diferença?
O que vai fazer toda a diferença é uma mudança de mentalidade e, consequentemente, de atitude e de comportamento.
Quero propor uma análise de alguns textos e atitudes propostas neles para ver se dali tiramos algumas lições para que o ano de 2017 seja totalmente diferente de todos os outros anos.

No livro do Êxodo, no seu capitulo 12, o Senhor dá instruções a respeito da Páscoa.
É sabido pelos cristãos que a Páscoa do antigo pacto, aponta para a Ceia do novo pacto, representando a nossa participação no sangue e na carne do Cordeiro sem defeito, o Senhor Jesus.

A instrução foi dada para um povo que ficou 430 anos em ambiente hostil, longe de sua terra.
Foram muitos anos de vida em uma cultura totalmente diferente da cultura que o Senhor tinha para aquele povo.
O contato com Deus era raro. Esse povo vivia rodeado para milhares de ídolos.
Quando Moisés pergunta ao Senhor quem o estava enviando, o nosso Deus, lhe responde que “Eu Sou” o estava enviando.
Com essa resposta o Senhor Jeová estabelece o ponto se referência para Moisés e para toda uma nação que estava imersa em cultura estranha.
“Eu Sou”. Isso fala, entre outras coisas, que todos os ídolos adorados pelos egípcios eram nada!

No capitulo doze o Senhor está dando instruções ao povo de como deveria ser a saída do Egito para viver uma nova vida.
Vamos ver o que o texto fala:
Ex 12:1 Disse o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito: 2 Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano. 3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. 4 Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí
calculareis quantos bastem para o cordeiro. 5 O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito; 6 e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. 7 Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem; 8 naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão. 9 Não comereis do animal nada cru, nem cozido em água, porém assado ao fogo: a cabeça, as pernas e a fressura. 10 Nada deixareis dele até pela manhã; o que, porém, ficar até pela manhã, queimá-lo-eis. 11 Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do SENHOR. 12 Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR. 13 O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito. 14 Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.

Vamos pinçar alguns detalhes desse riquíssimo texto. Não vamos discorrer sobre cada ponto. Somente alguns que interessam nesse momento.
a. Vs. 3 – Um cordeiro, segundo a casa dos pais – o pai como referência da celebração
b. Um cordeiro por família – a celebração tinha como ambiente a família
c. Vs 4 – Se a família for pequena para o cordeiro – consciência da grandiosidade do Cordeiro, aponta para famílias repartindo com outras famílias. A família ganha consciência de Igreja, pelo reconhecimento que ela não é bastante para o Cordeiro. A família não é suficiente para demonstrar nem viver a vida de Igreja
d. Vs 7 – Sangue nas ombreiras das portas – o Sangue identificaria quem pertencia ao povo de Deus – Consciência de nação; protegeria os filhos; e mostra por qual porta somos feitos participantes da família de Deus: o Sangue do Cordeiro.
e. Vs 11 – a forma de celebrar:
a. Lombos cingidos
b. Sandálias nos pés
c. Cajado na mão
d. Comer apressadamente

As instruções do versículo 11 falam de uma iminente mudança. Um profundo câmbio na história daquele povo.
Podemos ver a mudança do ano como algo trivial, ou podemos permitir uma mudança completa em nossas vidas, aproveitando a data.

Como seria isso?
Primeiro – ter consciência de que estamos em uma viagem nessa vida. Não somos daqui, somos estrangeiros e peregrinos, como nos alerta Pedro em sua carta, no capítulo 2. Não temos parte nesse mundo atual. O nosso será uma terra transformada pela operação do Senhor.


Segundo – Tomar a decisão de cingir os lombos – isso diz respeito a preparar a roupa de viagem. As roupas naquele tempo eram compridas e se a barra não fosse presa ao cinto, a caminhante poderia tropeçar nelas.
A nossa maneira de nos vestir, ou aquilo que nos cobre, ou ainda, aquilo que nos identifica ao sermos vistos pelos outros, não pode ser motivo de tropeço para nós mesmos, nem para os que nos veem.
Segundo Paulo o cingir a roupa faz parte da armadura de Deus. É para estar pronto para a batalha.

Terceiro – Usar sapatos para viagem – não nada nos pés que nos incomoda na caminhada, usar sapatos próprios para longas jornadas – esse detalhe mostra que precisamos revestir os nossos pés, pois vamos pisar em pedras, serpentes, escorpiões e isso não nos fará dano. Isaías fala de pés formosos, que são os pés dos que anunciam boas novas e Paulo fala que devemos calçar nossos pés com a preparação do evangelho da paz.
As nossas sandálias deve ser a consciência do ministério que temos entre as nações: isso nos protege e é a nossa forma de caminhar.

Quarto – Cajado na mão – o cajado tanto representa o instrumento que pastor usa para puxar a ovelha para perto de si, como servia para amparar nas subidas íngremes, como também um apoio na caminhada. Na medida que pomos um pé adiante, nos apoiamos no cajado.
O que fazemos ao cuidar de outros, traz para nós apoio e sustentação na nossa caminhada.

Quinto – Comer de pressa – Isso fala de uma atitude de prontidão para a jornada – estamos nos minutos finais desse tempo. A volta do Senhor é próxima. Além disso, podemos ir para Ele a qualquer momento (enquanto escrevo, penso que posso não terminar o que estou escrevendo).
Então, o que tenho que fazer, devo fazer logo, apressadamente. Não posso esperar o mês de fevereiro, nem o ano de 2018 para tomar atitudes novas em minha vida.

A grande lição que tiro dessas coisas é que sou parte da nação que desceu do Céu. Do povo que tem raízes em cima e não aqui embaixo.
Sou estrangeiro e peregrino entre as nações desta terra. Preciso ser diligente para com as coisas do Senhor. Não posso adiar, procrastinar, deixar para depois.
Se quero que 2017 seja diferente, eu tenho que ser diferente do que fui em 2016!
Novas atitudes mais novos comportamentos, geram uma nova forma de viver.

Que o Senhor nos ajude nesse primeiro dia do ano a tomar as decisões corretas para possamos experimentar um novo mover de Deus em nossas vidas.

Seu conservo,
Jamê Nobre
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